sexta-feira, 3 de abril de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 03.04.2015

A forma compacta do cubo fez dele um símbolo da estabilidade e também uma representação do limite, do enclausuramento, da prisão.
Mas, se ele for aberto e planificado em cruz, assiste-se a uma espécie de libertação.
Sim, por isso não devemos ver a cruz só como um instrumento de sofrimento e de morte; ela também é um símbolo cósmico que exprime todas as possibilidades da vida.

No próprio texto dos Evangelhos, à morte de Jesus segue-se a sua ressurreição.
Porquê?
Porque uma morte não é um fim, é uma etapa necessária que prepara uma ressurreição.
Evidentemente, é preciso compreender aqui a ressurreição de um ponto de vista simbólico e espiritual, não de um ponto de vista físico.
A ressurreição supõe primeiro a morte e vem depois como um processo de transformação que ocorre por fases sucessivas.
Ela pode, pois, ser assimilada a um novo nascimento.


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